O zumbido é uma percepção de um som nos ouvidos ou na cabeça sem que tenha sido gerado por uma fonte sonora. Ele é um sintoma e não uma doença e sim, por isso deve ser ter sua origem investigada. Pode vir associado a outros sintomas como tontura, perda auditiva e intolerância a sons.
As principais causas estão listadas abaixo:
- Perda auditiva (por idade, por medicamentos, por infecções)
- Uso de medicamentos, como anti-inflamatórios e antibióticos
- Doenças metabólicas, como aumento do colesterol e triglicérides e diabetes
- Alterações hormonais, como hormônio tireoidiano e dos hormônios sexuais
- Problemas cardiovasculares
- Distúrbios psiquiátricos, como ansiedade e depressão
- Distúrbios neurológicos
- Problemas na musculatura e na coluna cervical
- Maus hábitos alimentares
- Tumores da via auditiva (raros)
A partir do momento que o zumbido passa a atrapalhar as atividades do indivíduo, a qualidade do sono e das atividades diárias, persistindo após dias ou semanas, o auxílio médico é importante. Além de diagnóstico correto e tratamento, apoio psicológico tem grande influência nos resultados.
Eliminando o zumbido
O primeiro passo é a correta investigação da causa. O zumbido pode ser relacionado com doenças agudas, como as otites e obstrução do canal auditivo por cerume. Nestes casos, o zumbido pode desaparecer em poucos dias, se o problema for resolvido.
Já passa doenças de maior gravidade, o tratamento será direcionado com base na origem do problema. Nos casos de perda auditiva, dependendo do grau, o uso de aparelhos auditivos pode amenizar e até eliminar o zumbido. É importante que a avaliação seja cuidadosa para afastar problemas mais sérios como tumores da via auditiva. Embora raros, eles podem se manifestar inicialmente apenas com zumbido. Determinados medicamentos podem tanto causar quanto agravar o zumbido e perda auditiva. Conforme avaliação médica, pode ser necessária a troca por medicações de menor toxicidade.
Modificações na dieta e no estilo de vida, como a prática de exercícios físicos, e o manejo de doenças como hipertensão, colesterol alto e diabetes também fazem parte do tratamento. Na suspeita de doenças cardiovasculares, a avaliação cardiológica é importante.
Outro ponto fundamental é avaliar a repercussão que o zumbido está trazendo para a vida do indivíduo. Ajudar a pessoa a encarar o problema de forma diferente é um grande passo para o sucesso. Ansiedade e depressão estão frequentemente associadas ao zumbido, potencializando sua percepção e, com isto, o sofrimento. Quando sintomas sugestivos destas doenças aparecem, cabe ao médico reconhecê-los para iniciar o tratamento mais adequado. Problemas específicos, como doenças musculares e da coluna cervical e distúrbios da articulação temporomandibular são avaliados por especialista na área.
A tecnologia atual dos aparelhos auditivos permite programações específicas para zumbido mesmo nas pessoas que não apresentam perda auditiva. Nos casos associados à perda auditiva, um aparelho auditivo bem adaptado à pessoa costuma resolver o problema.
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